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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

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GASPARA STAMPA
( ITÁLIA )

 

Gaspara Stampa (1523 – 23 de abril de 1554) foi uma poeta italiana. Ela é considerada a maior poeta do Renascimento italiano e por muitos a maior poeta italiana de todas as épocas.[1]

Biografia

Retrato de Gaspara Stampa, 1738, de Daniel Antonio Bertoli/Felicitas Sartori. Achille Bertarelli Print Collection, Castello Sforzesco, Milão.

O pai de Gaspara, Bartolomeo, pertencia a um ramo menor da família Stampa. Ele era comerciante de joias e ouro em Pádua, onde ela e seus irmãos Cassandra e Baldassarre nasceram. Quando Gaspara tinha oito anos, seu pai morreu e sua mãe, Cecília, mudou-se para Veneza com os filhos, a quem educou em literatura, música, história e pintura. Gaspara e Cassandra se destacaram em cantar e tocar alaúde, possivelmente devido ao treinamento de Tuttovale Menon.

No início, a casa de Stampa tornou-se um clube literário, visitado por muitos escritores, pintores e músicos venezianos conhecidos. Há evidências de que Gaspara executava madrigais de sua própria composição.

Quando seu irmão morreu em 1544, Stampa sofreu muito e pretendeu se tornar freira. No entanto, após um longo período de crise, ela voltou para la dolce vita ("a doce vida") em Veneza. Em 1550, Stampa tornou-se membro da Accademia dei Dubbiosi sob o nome de "Anaxilla".

Nessa época, ela iniciou um caso de amor com o conde Collaltino di Collalto. Foi a ele que ela acabou dedicando a maior parte dos 311 poemas que escreveu. O interesse do conde por ela aparentemente esfriou, talvez em parte devido às suas muitas viagens saindo de Veneza. O relacionamento terminou em 1551.

Stampa entrou em prostração física e depressão, mas o resultado desse período é uma coleção de belos, inteligentes e assertivos poemas nos quais ela triunfa sobre Collaltino, criando para si uma reputação duradoura. Ela deixa claro em seus poemas que usa sua dor para inspirar a poesia, daí sua sobrevivência e fama.

Entre 1551 e 1552, Stampa viveu um período de relativa tranquilidade; ela começou um novo relacionamento, desta vez com Bartolomeo Zen. Durante 1553 e 1554, sofrendo de problemas de saúde, passou alguns meses em Florença, esperando que o clima mais ameno pudesse curá-la. Voltando a Veneza, adoeceu com febre alta e, após quinze dias, morreu em 23 de abril de 1554. No registro paroquial consta a causa de sua morte como febre, cólica e mal de mare ("doença do mar"). 
 

BARROSO, Ivo.  O Torso e o Gato.  O Melhor da Poesia Universal.  Rio de Janeiro: Record, 1991.  223 p. 
No. 10 943  ISBN 850 103858-X 
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

TEXTO EM ITALIANO

 

 

Sonetto d´Amore

Chi vuol conocer, donne, il mio signore,
Miri un signor di vago e dolce aspetto,
Giovanne d´anni e Vecchio d´intelletto,
Imagin della gloria e del valore.

Di pelo biodo, e di vivo colore,
Di persona alta e spazioso spetto,
E finalmente in ogni cosa perfetto,
Fuor ch´un poco (oimè lassa!) empio in amore.

E chi vuol poi conoscer me, rimiri 
Una donna in effetti ed in sembiante
Imagin de la morte e de´martiri,

Un albergo di fé salda e constante,
Una, che, perché pianga, arda e sospiri,
Non fa pietoso il suo crudel amante.


-----------------
“Rime”
Biblioteca Universale Rizzoli
Milano - 1954
Vol. 687-88 - pág. 15

 

TEXTO EM PORTUGUÊS

 

Soneto de Amor

Se quereis conhecer o meu senhor,
Suponde alguém de vago e doce aspecto,
Jovem na idade e velho no intelecto,
A imagem do triunfo e do valor:

Claro o cabelo e a tez de viva cor,
De boa altura e de garboso peito,
Em tudo quanto faz um ser perfeito,
Só que que um pouco (ai de mim!) cruel no amor.

E se quiserdes conhecer meu porte,
Vede alguém que nos gestos e semblante
É a imagem dos martírios e da morte;

Fortaleza da fé, pura e constante,
Alguém que embora sofra, arda e suporte,
Não faz piedoso ao seu cruel amante.

 

*
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Página publicada em novembro de 2025

 

 

 
 
 
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